Corte de Illinois manda tirar nome de Trump da cédula no estado por ser acusado de ter relação com invasão ao Capitólio
28/02/2024
Decisão determina retirada do tome de Trump da cédula das primárias, em 19 de março, e da votação geral, em 5 de novembro. Entretanto, a juíza Tracie Porter adiou o início do efeito de sua decisão, antecipando-se a um recurso da defesa do ex-presidente dos EUA. Donald Trump
REUTERS
Uma juíza estadual de Illinois, nos Estados Unidos, proibiu Donald Trump de aparecer na cédula de votação das eleições presidenciais no estado pela acusação de ter participado de uma insurreição no dia 6 de janeiro de 2021, quando milhares de pessoas invadiram o Capitólio, em Washington. A decisão já vale para as primárias republicanas, em 19 de março.
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Entretanto, a juíza Tracie Porter, do Tribunal de Circuito do Condado de Cook, adiou o início do efeito de sua decisão, antecipando-se a um recurso da defesa do ex-presidente dos EUA.
Donald Trump é o favorito para se tornar o candidato republicano nas eleições. Um porta-voz da campanha de Trump disse que "a decisão é inconstitucional e vamos recorrer rapidamente".
Com a decisão, Porter concordou com os eleitores de Illinois, que argumentaram pela desqualificação de Trump da cédula de votação primária do estado, em 19 de março, e da cédula de votação geral, em 5 de novembro, por violar a cláusula anti-insurreição da 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
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O processo em Illinois é similar a ações sobre o mesmo caso em outros estados dos EUA, e provavelmente a decisão final acabe ficando nas mãos da Suprema Corte dos do país, que ouviu argumentos relacionados à elegibilidade de Trump para a cédula eleitoral em 8 de fevereiro e ainda não emitiu uma decisão.
As justiças dos estados de Colorado e Maine já mandaram remover o nome de Trump de suas cédulas estaduais, mas ambas as decisões estão suspensas no momento.
O grupo Free Speech For People, que liderou o esforço de desqualificação em Illinois, descreveu a decisão como uma "vitória histórica".
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